Assembleia Metropolitana do Algarve
Faro, 13 de Dezembro de 2007
Faro, 13 de Dezembro de 2007
Reprovação do encerramento da Fábrica Unicer e
Solidariedade aos Trabalhadores
Solidariedade aos Trabalhadores
Considerando que:
Foi com surpresa que o Algarve (e o país) tomou conhecimento, no passado mês de Outubro, do encerramento do Centro de Produção de Loulé da Unicer, levando ao despedimento colectivo de 64 trabalhadores, engrossando assim a lista de desempregados de longa duração.
Não era previsível este encerramento, tanto mais que este centro fabril que assegura 7% da produção de cerveja da Unicer a nível nacional, tem vindo a aumentar os seus lucros. Segundo Pires de Lima, presidente da Unicer, esta empresa vai cumprir as metas propostas para 2007, registando um crescimento de 200% dos seus lucros, para cerca de 36,8 milhões de euros.
Como se comprova, o fecho da fábrica em Loulé nada tem a ver com dificuldades económico-financeiras da empresa, inserindo-se num processo de reestruturação, com base apenas, nos valores da globalização mercantilista e da procura incessante de mais lucros a qualquer custo.
Com esta reestruturação, os mais prejudicados são os trabalhadores do centro fabril pois, ao terem perdido os seus postos de trabalho, a grande maioria encontra-se com uma idade difícil de encontrar novos empregos, ou de se compatibilizar com mudanças de residência para Santarém ou Leça do Balio, locais dos outros centros de produção da Unicer.
Também perde o Algarve, uma Região que, com menos uma unidade fabril, vê reduzir-se a sua diversidade de desenvolvimento económico, quando a sua actividade já assenta fundamentalmente na actividade turística.
Assim, de acordo com o exposto, a Assembleia Metropolitana do Algarve, reunida em sessão ordinária no dia 13 de Dezembro de 2007:
a) Reprova o encerramento do Centro de Produção de Loulé da Unicer.
b) Manifesta um voto de solidariedade às famílias e aos trabalhadores da fábrica de Loulé vítimas de despedimento, esperando uma rápida resolução de forma positiva dos seus casos.
c) Recomenda à Câmara Municipal de Loulé que não viabilize construções não industriais no terreno do centro fabril, impedindo assim a especulação imobiliária à custa do sofrimento e do despedimento de mais de seis dezenas de trabalhadores.
O Representante do Bloco de Esquerda na AMAL
João Vasconcelos
Observação: Moção aprovada por unanimidade (BE, CDU, PS e PSD).
Foi com surpresa que o Algarve (e o país) tomou conhecimento, no passado mês de Outubro, do encerramento do Centro de Produção de Loulé da Unicer, levando ao despedimento colectivo de 64 trabalhadores, engrossando assim a lista de desempregados de longa duração.
Não era previsível este encerramento, tanto mais que este centro fabril que assegura 7% da produção de cerveja da Unicer a nível nacional, tem vindo a aumentar os seus lucros. Segundo Pires de Lima, presidente da Unicer, esta empresa vai cumprir as metas propostas para 2007, registando um crescimento de 200% dos seus lucros, para cerca de 36,8 milhões de euros.
Como se comprova, o fecho da fábrica em Loulé nada tem a ver com dificuldades económico-financeiras da empresa, inserindo-se num processo de reestruturação, com base apenas, nos valores da globalização mercantilista e da procura incessante de mais lucros a qualquer custo.
Com esta reestruturação, os mais prejudicados são os trabalhadores do centro fabril pois, ao terem perdido os seus postos de trabalho, a grande maioria encontra-se com uma idade difícil de encontrar novos empregos, ou de se compatibilizar com mudanças de residência para Santarém ou Leça do Balio, locais dos outros centros de produção da Unicer.
Também perde o Algarve, uma Região que, com menos uma unidade fabril, vê reduzir-se a sua diversidade de desenvolvimento económico, quando a sua actividade já assenta fundamentalmente na actividade turística.
Assim, de acordo com o exposto, a Assembleia Metropolitana do Algarve, reunida em sessão ordinária no dia 13 de Dezembro de 2007:
a) Reprova o encerramento do Centro de Produção de Loulé da Unicer.
b) Manifesta um voto de solidariedade às famílias e aos trabalhadores da fábrica de Loulé vítimas de despedimento, esperando uma rápida resolução de forma positiva dos seus casos.
c) Recomenda à Câmara Municipal de Loulé que não viabilize construções não industriais no terreno do centro fabril, impedindo assim a especulação imobiliária à custa do sofrimento e do despedimento de mais de seis dezenas de trabalhadores.
O Representante do Bloco de Esquerda na AMAL
João Vasconcelos
Observação: Moção aprovada por unanimidade (BE, CDU, PS e PSD).
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